segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PROFISSIONALISMO DO ANTIGO TESTAMENTO

        Ano passado eu ouvi algo de um Pastor admirado por mim, que até hoje infelizmente resoa na minha cabeça. Na ocasião, o assunto eram os instrumentistas de sua Congregação. e inesperadamente o Pastor, que não irei citar o nome, revelou que pra ele os músicos da sua Congregação eram muito fracos, e que se eles fossem profissionais, não estariam tocando na Igreja, mas sim no meio secular. Esse comentário só me fez perceber mais ainda que o ministério de Louvor e Adoração nas Igrejas em sua maioria é visto como um ministério trabalhado na base do amor e doação e que o profissionalismo é repudiado pela Igreja (quando se trata desde Ministério). Essa visão me deixou inquieto, e desde então eu busco respostas para tentar compreender por que o Profissionalismo musical na Igreja e visto por maus olhos, e por que não investir nos músicos na Igreja, para formação de profissionais. 

          Em súmula, creio que o fator que mais influência na não formação de músicos profissionais na Igreja, seja o custo para esse feito. Digamos que para formar uma banda com músicos Profissionais que trabalhariam em tempo integral na Igreja custaria um preço que a Igreja não esta disposta a pagar. Infelizmente esse custo não é visto pela Liderança Administrativa da Igreja Como um Investimento e sim uma Despesa, por isso toda essa resistência.

       No Antigo testamento temos evidências de que o trabalho Levítico era remunerado, com isso mais valorizado. Os músicos eram selecionados a dedo, sendo que existiam milhares de Levitas formando centenas de grupos musicais, num todo uma gigantesca Orquestra remunerada e sustentada pela Igreja. Assim como ministério sacerdotal era sustentado pela a Igreja. Com Ministério Levítico não era diferente. Um não era superior ao outro ou vice e versa, apenas tinham responsabilidades diferentes andando lado à lado. 

      Hoje em dia não existe a mesma relação entre esses dois ministérios. Poucas são as Igrejas que se relacionam assim, e as que o fazem, são as que dão mais frutos (Isso é nítido). Temos muitos exemplos, mas para simplificar podemos falar da Batista da Lagoinha. A visão unida desses dois ministérios proporcionou frutos não só quantitativos, mas também qualitativos. Em 2 Crônicas 29, podemos ver como as coisas andam quando o ministério sacerdotal e o Levítico caminham juntos. 

         Em 1 crônicas 15: 2 Davi fala que ninguém  pode levar a arca de Deus, senão os Levitas, por que eles foram os escolhidos pela Eternidade. A Arca no Antigo Testamento representa a Presença de Deus. O fator mais importante na Adoração a Deus é a Presença de Deus, não existe Adoração sem a Presença, não se pode adorar a pessoa de Deus, na ausência de Deus. E os Levitas levam a presença de Deus para a Igreja. Que responsabilidade! Deveria ser mais valorizada. 

        Eu quero viver a Verdade de Deus que gera crescimento e Qualidade para Igreja. 

Graça e Paz a Todos
Victor Machado

2 comentários:

  1. Eu concordo com o que foi citado. As igrejas não valorizam o esforço/trabalho dos levitas. Eu toco em ministério e atualmente também faço alguns trabalhos seculares. "Os filhos das trevas são mais prudentes do que os da luz", já diz a bíblia, e isso é verdade. Os líderes sempre criticam quando algum musico se dispõe a trabalhar com música, ou seja, fazer secular.. mas se forem empenhar algum gasto com a música na igreja, isso é realmente tido como uma despeza. Que esses "dogmas negativos" possam cair em esquecimento, para que a Adoração genuína, esta que é diariamente bombardeada pelas democracias cristãs.. possa revigorar e servir para a sua principal missão, que é trazer a glória de Deus para o nosso meio, para as vidas ministradas!

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  2. Amigo, perdoe-me a intrusão, mas levita e músico não é a mesma coisa. Davi era da tribo de Judá e era o mais famoso músico do A.T., levita cuida do tabernáculo e do templo, nada tem a ver com música.

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